Em conversa com um familiar querido, refletíamos sobre a importância de cada um, ao longo do seu caminho, fazer as tão necessárias paragens para recalibrar energias e se encontrar consigo próprio.
À primeira vista, parece um assunto “batido”, já mais que falado e, por isso, irrelevante.
Porém , a verdade é que ao nosso redor pulula a alienação das pessoas, de tal forma envolvidas nas suas rotinas diárias e castradoras, que abordar estas paragens não me parece excessivo.
Se, por um lado, temos esta alienação das massas, por outro, e a meu ver mais preocupante, temos a falta de entendimento entre as pessoas. Como se vivêssemos numa verdadeira Torre de Babel decadente. Nós temos imensas dificuldades em nos entendermos uns com os outros. Em todos os campos: familiar, profissional e afetivo-amoroso.
E é aqui que quero incluir as tais paragens no caminho, que podem assumir várias formas e feitios.
Para uns, yoga, meditação e caminhada. Para outros, “jipalhada”, escrita, leitura... e tantas outras formas de nos libertarmos.
Mas hoje quero realçar outro tipo de paragem no caminho, ainda recordando a conversa com esse familiar querido.
Refiro-me àquela paragem que se traduz em trilhar um percurso paralelo. Peregrino.
Nunca o fiz. Mas escutei com o coração quem o fez e voltará a fazer. Digo-vos: é maravilhoso. É transformador. Vi-o nos seus olhos.
Fátima, Santiago, Meca. Seja ele qual for. Importa é parar, decidir e prosseguir. Sem medo. E, claro, atento aos sinais. Esses, que vemos com os olhos do coração!
Bom caminho, padrinho! 💕
