Que saudade eu tinha deste jardim!
Em ‘apenas’ dois meses senti na pele o peso de uns quantos anos de saudade! Da minha mãe e do meu pai.
Este 'admirável mundo novo' trouxe-nos espaço e tempo para redefinirmos estas medidas de peso e recalibrarmos os pratos da balança.
Quanto pesa a saudade?
E o Amor?
Para mim, neste tempo de confinamento, tem pesado umas lágrimas pelos cantos da casa, uns apertos no peito e olhares perdidos no horizonte da minha varanda. Isto num só prato da balança.
No outro, vou enchendo com chamadas diárias, brilharetes culinários, encantamentos de mãe apaixonada, yoga... e esperança! Sim, esperança de que o que quer que isto seja, chegou para transformar. De forma tempestuosa, é verdade. Mas não é depois da tempestade que chega a bonança?
Vamos acreditar!
Vamos acreditar, porque, afinal, confinar o corpo não significa propriamente (antes pelo contrário, diria!) que tenhamos que confinar a mente.
Vamos confinar para expandir! A mente!
(O corpo, se calhar, é melhor não, digo eu!!!)
Namastê!