[photo by Josephine Leite] |
Chamem-me piegas. Chamem-me lamechas. A verdade é que me comovo quando presencio gestos de amor ao próximo. Comovo-me mesmo. E isto acontece perante as atitudes aparentemente mais simples.
Enche-me o coração quando vejo uma pessoa idosa entrar no comboio, com olhar de criança desamparada, e de imediato alguém se levanta para lhe ceder o lugar. E muitas vezes são jovens, muito jovens. Muito se diz sobre a nossa juventude e a sua atitude alienada. Contudo, eu ainda testemunho [quase diariamente] estes gestos altruistas, carregados de ternura para com os outros. E quando se trata dos "nossos avós", marcadamente fragilizados pela própria idade, fico verdadeiramente enternecida.
Provavelmente, a maioria de nós até acha que estas atitudes não são mais que a obrigação de quem ainda é novo. Até pode ser. Porém, comovo-me sempre. Comovo-me mesmo.
[Obrigada, Jophy, pela foto, que carrega em si toda uma vida! :) Especial, sem dúvida!]
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