eis a questão!
Envolvida, recentemente, nos preparativos do casamento de um casal amigo, dou por mim a (re)pensar o casamento, sentindo-me, desde logo, bombardeada por uma série de opiniões díspares que fui escutando nos últimos anos sobre o assunto.
Adepta assumida do enlace no papel, à mesa, na cama, nos bons e maus momentos, reafirmo também aqui a minha apologia pelo casamento. Eu acredito no casamento.
Respeitando quem diz que o casamento não segura uma relação [concordo plenamente], respondo defendendo que também não é o casamento que vai pôr em causa uma relação! E se uma relação é posta em causa - se acaba - "porque se casou", o dedo não deve ser apontado ao casamento. Culpabilizem o Amor. A falta dele.
Porque o casamento, aquele que acontece como uma resposta natural [e não uma obrigação social] ao Amor que une duas pessoas, não acaba assim só porque se assinou um papel e se assumiu as devidas responsabilidades [e dificuldades!] fiscais, conjugais, laborais [em casa], paternais e muito mais. Ok, pode-se assumir tudo isto sem casar. Mas se é para ser, que seja com tudo. Tudo. Para tudo.
E, ao ouvido, poder sussurar: "Estamos juntos para o que der e vier"!
[Nota: O tradicional copo-d'água - envolto de pompa e circunstância, confesso, passa-me ao lado. Mas o casamento, esse, acredito nele!]
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