Lá no alto estava ela,
Direita, com um respirar profundo,
Na montanha repleta de flores.
Ao fundo vê o vale verdejante,
O rio que corre com calma,
O pássaro que canta uma melodia vibrante.
A natureza a contrastar com o que lhe vai na alma.
Apressada. Em desassossego. A fervilhar.
Inquieta por saber o caminho a seguir,
Sôfrega por descortinar a missão a cumprir.
Ali no alto estava ela.
Cansada, decidida, bela.
Mil interrogações na cabeça.
Caneta e papel na mão.
Atenta, procurava registar
O que lhe dizia o coração.
De olhar vago e pensamento difuso,
Ainda não sabia ela
O seu lugar neste pedaço de mundo confuso.
Ainda não sabia ela
Que escrever com alma e coração
Era o seu talento, a sua missão!
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