segunda-feira, 12 de setembro de 2016

medos





Um dia intenso, passado a brincar.
Assim foi o dia do mais velho. Hoje e quase todos os dias. Intensos, a brincar.

Exausto, adormeceu sem esperar que chegássemos a casa. Há minutos, chamou-me, angustiado com o sonho que acabava de ter. Um sonho mau. Um sonho que o queria levar para onde ele não queria. E pormenorizou.

Acalmei-o com beijinhos e lembrei-o de uma máxima [só] nossa: a mãe está aqui sempre!
- "Lembras-te do dia em que corrias junto ao mar [precisamente o dia da foto que ilustra este post. Obrigada, Andreia!] e caíste desamparado? Quem logo estava ao pé de ti, molhada, a dar-te a mão?"
- "A mãe..."

Mais confiante e confortado, voltou a adormecer. O meu pedacinho de céu.

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