quarta-feira, 5 de junho de 2019

Ana


A Ana partiu.
Partiu mais cedo. Cedo demais.

Conheci a Ana  no trabalho de call center. Em 2006. Lisboa. A leveza das nossas conversas e a simplicidade na sua forma de estar marcaram-me para sempre.

A Ana foi a pessoa que me levou para o yoga, numa altura em que esta não era ainda a prática da moda. Os cafés na Quinta do Conventinho, na esplanada na Póvoa ou na Estrela eram como vigorantes terapias. Amizade da boa.

A vontade de ser fermento na massa levou-nos à Quinta da Serra, no Prior Velho. Arregaçar as mangas e bora lá limpar o bairro. Trabalho árduo compensado com os mil e um sorrisos que víamos no rosto das crianças que lá viviam. Feliz estavas com tanto colinho que davas!

De sorriso terno, complacente e muito prestativa. Boa conselheira. A melhor, diria! Foi assim que a conheci e para sempre a guardarei.

Muito obrigada, amiga querida! Namastê!



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