segunda-feira, 22 de julho de 2019

Filho D'ouro



Dez anos.
Verdade. Passaram-se dez anos, desde que Te vi pela última vez.
Poderia aqui recordar cada hora deste dia, que começou bem cedo, cada pormenor e cada emoção.
Mas não.

Uma década depois, deixo-me maravilhar pelo presente que, deixado a germinar no meu ventre, vai crescendo. Vai crescendo e vai-me mostrando, cada vez mais, o Teu rosto. Ora espelhado nas águas do Douro, ora em cada manhã, com os olhos ensonados e uma vontade voraz de aproveitar o dia. Ao máximo. Assim é, este meu Filho D'ouro*!


Por agora fecho os olhos e viajo até à terra que Te viu nascer, às margens do Douro e à brisa com sabor a amêndoa...

















*vezes dois. Dois filhos que "valem mais que todo o ouro do mundo"!

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