segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

À Jo(ia)




À Jo(ia),
[e a todos os que se sentem assolados por uma saudade dilacerante...]

Bem sei que dói. Dói ao ponto de acharmos que o coração nos vai sair pela boca.

Bem sei que dói. Dói e o travesseiro, aquele que deveria ser o nosso ombro amigo, é cruel e insiste em querer ver-nos chorar. Mais? Sim, mais.

Bem sei que dói. Dói mesmo lá no fundo do nosso ser só de pensar que nunca mais vamos sentir o seu aconchego e o seu cheiro. Ouvir a sua voz. Meu Deus, a sua voz! Dói tanto, mas tanto. Bem sei.

Mas também sei que ganhámos um contacto direto com um Amor Maior, que mesmo ausente se faz presente. E isso não é para todos.

Mas também sei que não estamos sozinhas e o melhor dos presentes ficou connosco. E isso não é para todos.

Mas também sei que, em poucos anos, vivi um Amor Sublime que muitos não vivem uma vida inteira. E isso também não é para todos.

Mas também sei que estou aqui para ser Feliz, aconteça o que acontecer, doa o que doer! E isso é para todos!

Eu acredito. Eu agradeço.




Sem comentários:

Enviar um comentário