quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

um não são dois!










Quem inventou a velha máxima de que quem tem um, tem dois, de que quem cria um, cria dois, não vive certamente nos dias de hoje! Ou, pelo menos, não a terá proferido numa semana arrasada pelo frio e pelas gripes e constipações, que consomem o corpo pequeno dos filhos.

Um não são dois. Prova-nos a matemática e provo-o eu, no dia-a-dia, nos últimos dias, em que dormir se torna um bem tão escasso, tão escasso... que já nem sei o que isso é! Porque levantar-me para acudir a um, não é o mesmo que levantar-me para socorrer um e, quase sem deitar, seguir para acorrer o outro. Medicação para aqui, fraldas para acolá, as horas passam e é tempo de levantar, precisamente minutos depois de me ter sido permitido deitar!

E posto isto, parece-me que quem lançou este bitaite talvez quisesse dizer que a recompensa por ter dois pedacinhos de céu aninhados ao nosso colo seja de tal forma avassaladora, que não ter tempo nem espaço para pensar em algo mais que fraldas, roupas, sopas e papas é irrelevante.

Valha-me poder lançar o desabafo e esperar que as maleitas desapareçam para bem longe. E agradecer por estes dois encherem assim tanto a minha vida!

Venham os dias mais quentes e, quiçá, até pensarei que quem tem dois, tem três!!!

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