domingo, 25 de janeiro de 2015

final de tarde de domingo

























Chega o final de tarde de domingo e é sempre a mesma coisa: um rebuliço interior, melancolia e, aos solavancos, projeta-se a semana que se vai iniciar. A esta confusão, junta-se a vontade de ainda ser sábado e prolongar assim o fim de semana.

A bem ou a mal, com maior ou menor ansiedade, a verdade é que este finalzinho de tarde de domingo força-nos a parar. Em dez minutos, uma ou duas horas, relançamo-nos para os dias que aí vêm. Em menor dimensão, mas de forma mais concreta, (re)vivemos o ritual da passagem de ano e (auto)propomos as nossas resoluções para a semana.

E assim, entre a inquietude de querer mais dias para olhar para o teto e a vontade de fazer acontecer, reconfortamo-nos num cantinho do sofá e sonhamos.

and keep calm... ainda é domingo! :)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

casar ou não casar...

eis a questão!



Envolvida, recentemente, nos preparativos do casamento de um casal amigo, dou por mim a (re)pensar o casamento, sentindo-me, desde logo, bombardeada por uma série de opiniões díspares que fui escutando nos últimos anos sobre o assunto.

Adepta assumida do enlace no papel, à mesa, na cama, nos bons e maus momentos, reafirmo também aqui a minha apologia pelo casamento. Eu acredito no casamento.

Respeitando quem diz que o casamento não segura uma relação [concordo plenamente], respondo defendendo que também não é o casamento que vai pôr em causa uma relação! E se uma relação é posta em causa - se acaba - "porque se casou", o dedo não deve ser apontado ao casamento. Culpabilizem o Amor. A falta dele.

Porque o casamento, aquele que acontece como uma resposta natural [e não uma obrigação social] ao Amor que une duas pessoas, não acaba assim só porque se assinou um papel e se assumiu as devidas responsabilidades [e dificuldades!] fiscais, conjugais, laborais [em casa], paternais e muito mais. Ok, pode-se assumir tudo isto sem casar. Mas se é para ser, que seja com tudo. Tudo. Para tudo.

E, ao ouvido, poder sussurar: "Estamos juntos para o que der e vier"!


[Nota: O tradicional copo-d'água envolto de pompa e circunstância, confesso, passa-me ao lado. Mas o casamento, esse, acredito nele!]