sexta-feira, 24 de novembro de 2017

+Quadros de honra precisam-se!



O assunto Quadros de Honra ou Quadros de Mérito bateu-me à porta e deixou-me a pensar: estará correto? será justo? faz sentido?

Não nego o sorriso que esbocei ao ver ali, naquela carta que acabava de chegar, o reconhecimento pelo desempenho escolar do meu pedacinho de céu. Abracei-o. Parabenizei-o.

São várias as vozes que se erguem para contestar estes "quadros", por os considerarem uma desonra e uma discriminação para quem deles não figura. Compreendo, mas vejo as coisas noutra perspetiva.

A meu ver, não acho que a nomeação para os afamados quadros de honra seja algo negativo e que não devesse existir. A meu ver o que falha é mesmo não haver mais quadros que glorifiquem os talentos e dons de cada criança: o dom da partilha, da alegria, da simpatia, do altruísmo, o sentido de humor, talento para a dança, a música, o desporto, o teatro ...
Cada criança tem talentos que devem ser aclamados. O mérito escolar é apenas um deles.

Vivam os quadros dos talentos! De todos os talentos! Afinal, eles poderão funcionar como estímulos para que cada criança procure em si o seu talento e o desenvolva. E seja feliz!


"We must believe that we are gifted for something and this thing must be attained" (Marie Curie)









domingo, 12 de novembro de 2017

Foz Côa ecoa no meu 💛





Tão bom que é regressar às origens. Ainda que não sejam as nossas, valem muito se te fazem renascer.

E foi sob este mote que, há uns dias, procurei renascer numa terra que agora também é minha e se confunde com as minhas origens.

Esta terra não me viu nascer, mas ao primeiro contacto deu-me Vida, deu-me Amor, deu-me Família, como se há muito me conhecesse.

Esta preciosa terra não me gerou, mas continua a receber-me de braços abertos e a ser para mim fonte de energia boa. Inspiração. Tranquilidade.

Dizem que devemos regressar aos lugares onde fomos felizes. Eu prefiro dizer que gosto mesmo é de voltar aos lugares onde eu SOU feliz. E levar comigo os meus tudos. :) Os meus três tudos!

E foi assim que, há uns dias, nos deixámos tocar pela brisa transmontana e pelas suas gentes. Mesmo não sendo a terra que nos viu nascer, esta é, sem dúvida, a terra onde queremos, vezes sem conta, renascer.

V.N.Foz Côa ainda ecoa nos nossos corações.




Com amigos do coração, em 2011.