domingo, 6 de dezembro de 2015

super-família de amigos


Há palavras que tocam.
Há encontros que marcam.
Há pessoas que nos inspiram.
E depois há a super-família de amigos que nos enche o coração.

São aqueles que não precisam dos laços de sangue para serem família.

Fazem centenas de quilómetros (mesmo de autocarro!) por umas horas, por um abraço. E partilham gargalhadas. Muitas.
Não estão presentes. Para mim, eles SÃO os verdadeiros PRESENTES. Daqueles que quero continuar a ter presente. Sempre. Sempre que (im)possível.

E ontem foi dia de super-encontro e de provar o (im)possível. Ao seu jeito, fizeram-se presentes. A super-família. A minha super-família de amigos. Muita obrigada a todos.

















E porque esta é uma época especialmente acelerada de corrida às prendas, em vez de procurarmos "prender", que tal tornarmo-nos NÓS os próprios PRESENTES?!



segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Aos meus filhos

... umas poucas palavras...


Filho mais velho,
Dirijo-me a ti para te dizer que marcaste o meu recomeço. Tu nasceste e trouxeste-me de volta à vida. Haja o que houver, tu serás sempre o meu bem mais  precioso. A minha Vida.

Filho mais novo,
Quero que saibas que terás o melhor mano do mundo. Cá em casa todos te amamos e já não imaginamos as nossas vidas sem ti. À medida que cresces em mim, cresce também a vontade de te ver e de te apreciar. És o nosso pequeno príncipe, tão amado e desejado.

A mãe*


quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Dia de despedida




Hoje o dia acordou encoberto e frio, como se soubesse que este é dia de despedida. Dia de me preparar para recomeçar num outro lugar. Dia de abrir e guardar na caixa de memórias a melhor das vivências dos últimos tempos. E o que não interessa, deitar ao lixo.

Como em qualquer recomeço, somos impelidos (e ainda bem) a fazer um balanço do que vivemos e, com alegria, reformulamos sonhos, projetados agora para um novo lugar.

Olhando para trás, constato que a minha vida tem sido composta por uma série de oportunidades de recomeçar, em lugares diferentes. E em cada recomeço está subjacente Ser Mais Feliz. Não como meta, mas como o próprio cAmInhO.

Está na hora de abrir mão deste pedacinho de céu e construí-lo noutro lugar. Haja Amor! <3



sábado, 12 de setembro de 2015

mãe-menina-mulher





























Um Amor que cresce dentro e fora de mim. Um Amor Maior.

Em resposta, multiplico-me e sou mais feliz.

Deixo-me completar e sou mais eu: mãe-menina-mulher.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

o dom da multiplicação

... assim é o Amor!







































Embarcar numa 2ª viagem pela maternidade trouxe-me, num primeiro impacto, um ligeiro aperto no coração, pelo simples facto de imaginar a perda de protagonismo do meu filho mais velho no seio familiar e social.

Esta 2ª viagem, que ainda há pouco começou, despoletou em mim um misto de sentimentos, que transita entre o Amor por quem carrego dentro de mim e alguma angústia por ver que o Amor pelo mais velho poderá ter de ser "reestruturado".

E é no meio desta agitação interior que aos poucos vou descobrindo e sentindo que mãe e pai têm também o dom da multiplicação. Aos poucos vou percebendo que a inesgotável fonte de amor maternal/paternal não se divide. Multiplica-se. Multiplica-se as vezes necessárias para ter os seus filhos ao centro dos seus olhos. Do seu coração. Um, dois, três, sejam eles quantos forem. Sem hierarquias.

E assim é o amor!

Por isso, amem-se e multipliquem o vosso amor!

domingo, 12 de julho de 2015

hino à maternidade/paternidade





Como quem convida um amigo a conhecer uma atividade ou projeto de que gosta - porque faz sentido para a sua vida; eu convido os casais amigos enamorados à maternidade/paternidade.

Apelo a que deixem de pensar racionalmente e oiçam o coração e as vontades.

Se se amam, casem-se (ou não) e tenham filhos. Estar à espera das circunstâncias materiais perfeitas é o mesmo que esperar pelo dia de São Nunca à tarde ou pelo 30 de fevereiro de dois mil e troca o passo!

Predisponham-se a uma viagem (sem volta) pela maternidade/paternidade e serão certamente (ainda) mais felizes. Mais felizes e com justificação válida para as caras de sono e olheiras.

Este poderia ser, à primeira vista, um desafio e não um convite. Porém, se o que proponho não é mais do que a melhor viagem de uma vida, sou forçada a lançar o convite!

Da minha parte, um brinde a quem se atreve a ser mãe e pai, na era das crises, dos colapsos e das bancarrotas.


Nota: Se estás cético em relação a esta viagem... aconselho, então, a experimentares!

terça-feira, 30 de junho de 2015

2ª viagem




De "barriga cheia".
Feliz.
Realizada.

Esta é uma segunda viagem, mas pequenos e grandes momentos são vivenciados como se de uma primeira viagem se tratasse. Porque é a primeira vez assim: com brilho nos olhos, sem que o motivo seja tristeza ou uma simples recordação. Com brilho nos olhos, em agradecimento à Vida e a um Deus/Amor Maior que brilha em nós.

De "barriga cheia".
Feliz.
[fisicamente] Acompanhada.

Maktub❤️Obrigada, RX.

segunda-feira, 1 de junho de 2015

um ano de blogue



Um ano passou e este blogue continua criança. Uma criança mais crescida, em amadurecimento, mas uma criança.

Talvez assim seja, sempre.

                                                A todas as crianças, dias felizes!        


domingo, 31 de maio de 2015

vendaval num mar de calmaria





Dizem-me, alguns, que sou agitada e stressada.
Geralmente, a capa exterior é mesmo assim: mexida, acelerada, com algo sempre a dizer. Faladora. Muito.
Mas, por dentro sou tranquilidade e sinto-me em harmonia. Durmo bem. Acredito na vida e no amor.

Questiono se aqueles que aparentemente são as pessoas mais calmas do mundo, a quem nada as faz agitar, se dentro de si sentem essa serenidade com que se pintam perante os outros. No trabalho, entre amigos, no trânsito, nos serviços públicos (e privados). Se têm um sono descansado, se acreditam na vida e no amor.

E com isto quero apenas dizer que mais do que parecermos [calmos], é mesmo necessário sermos. E para o sermos temos de começar por dentro. De nós. Em nós.

Por isso, grita, mexe-te, corre. Mas quando necessário, para, medita, canta. Importa que te sintas bem, tranquilo e que acredites. Em ti, na Vida e no Amor.



quinta-feira, 30 de abril de 2015

Sozinha

Porque há dias que devemos tirar só para nós...









Há muito que não parava sozinha, algures numa terra que desconheço.
Corro a memória para me recordar de quando teria sido a última vez que me permiti a estar assim: comigo mesma, à minha conta, numa terra que cheira a mar, rodeada por quem nunca vi. Sem o meu tesouro.

Desta pesquisa mental, um resultado apenas: ficheiro não encontrado, nos últimos cinco anos.

Un café solo e agua al tiempo são o que, por agora, me basta para estar aqui e apreciar o momento.
E agradeço.


Sozinha, retomo a caminhada que revigora o corpo e engrandece a alma. Sozinha. Sem medo de me ouvir.

E tu, quando foi a última vez que estiveste a sós contigo mesmo?





















sexta-feira, 10 de abril de 2015

amor amor, a quantos km obrigas?







































À minha volta, são cada vez mais os casais casados, com ou sem filhos, a quem a vida insiste em separar. Uns dias por semana, umas semanas por mês, alguns meses por ano. Por força do trabalho.

Há quem defenda que a distância inflama o amor e a relação desenvolve-se um pouco alheia à rotina. Outros há que sofrem na pele a rotina da distância e anseiam pela rotina diária de proximidade. Sem malas que nunca se desfazem por completo.

É verdade que podemos estar longe e sentirmo-nos tão [ou mais] perto. Em sintonia e apoiados.

Mas... e naquele dia em que tudo parece virar-se contra nós, onde está o abraço que nos ameaça partir as costelas e nos conforta a alma?

Bem, esse aconchego chegará a cada reencontro, mais forte e mais apertado.

Sofre quem vai, sofre quem fica e todo o amor se dilui, ainda que por uns segundos, no abraço do reencontro. Haja aMoR! E paciência!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

ou choras ou sufocas


Ou choras ou sufocas.
Choras.
Choras como quem é fisiologica e naturalmente forçado a respirar.  Para não sufocar.
Choras porque te sentes a transbordar.
E transbordas a chorar.

Parece que em abril, lágrimas mil!

Como que um amuleto, socorres-te no aconchego do teu filho. Tão pequeno, porém de abraço forte e beijo ternurento:
- "Eu sei o que precisas, mãe! Um miminho, um abraço e um beijinho!"

Corres a pé-coxinho, jogas à bola, saltas obstáculos. Já não choras, sorris!

quarta-feira, 18 de março de 2015

cinco








































Uma mão cheia de vida e umas quantas repletas de amor, com tendência a aumentar avassaladora e irreversivelmente! De valor incalculável. Garantia vitalícia.


Parabéns, meu tesouro! :)

quinta-feira, 5 de março de 2015

março









































Se há mês do ano que aprecio, que me dá força e redobra a vontade de viver, esse mês é março.

A cada março que passa celebro mais um ano de existência. A cada março, renasço.

Março deu-me vida.
Março tornou-me mãe.
Março fez-me mulher. A tua mulher.
A ti, março deu-te um filho, tornou-te pai.

Março é primavera, é sol, é energia boa.

Março é Celebração. Da Vida, da Mulher, do Pai, do AMOR.


quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

treasure








Quando tens um
t e s o u r o,

não queres,

de todo,



deixá-lo fugir...























quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

a mamã loba (r)uiva





























Não sei se porque nasci e cresci em terra de lobos, [um deles, reza a lenda, gigantesco], se porque coordenei o carismático grupo Os Lobos, se porque enlouqueço em noite de lua cheia... a verdade é que vivo bem em alcateia. Vivo bem da união familiar, da nuclear à mais alargada. Vivo bem de laços.

E uivo.
Uivo quando a cria está doente.
Uivo as vezes necessárias para a proteger. Uivo e mostro as garras.
Uivo pelas alegrias e conquistas.
Uivo por esta alcateia, porque acredito nela.

E assim uiva a mamã loba ruiva!




domingo, 25 de janeiro de 2015

final de tarde de domingo

























Chega o final de tarde de domingo e é sempre a mesma coisa: um rebuliço interior, melancolia e, aos solavancos, projeta-se a semana que se vai iniciar. A esta confusão, junta-se a vontade de ainda ser sábado e prolongar assim o fim de semana.

A bem ou a mal, com maior ou menor ansiedade, a verdade é que este finalzinho de tarde de domingo força-nos a parar. Em dez minutos, uma ou duas horas, relançamo-nos para os dias que aí vêm. Em menor dimensão, mas de forma mais concreta, (re)vivemos o ritual da passagem de ano e (auto)propomos as nossas resoluções para a semana.

E assim, entre a inquietude de querer mais dias para olhar para o teto e a vontade de fazer acontecer, reconfortamo-nos num cantinho do sofá e sonhamos.

and keep calm... ainda é domingo! :)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

casar ou não casar...

eis a questão!



Envolvida, recentemente, nos preparativos do casamento de um casal amigo, dou por mim a (re)pensar o casamento, sentindo-me, desde logo, bombardeada por uma série de opiniões díspares que fui escutando nos últimos anos sobre o assunto.

Adepta assumida do enlace no papel, à mesa, na cama, nos bons e maus momentos, reafirmo também aqui a minha apologia pelo casamento. Eu acredito no casamento.

Respeitando quem diz que o casamento não segura uma relação [concordo plenamente], respondo defendendo que também não é o casamento que vai pôr em causa uma relação! E se uma relação é posta em causa - se acaba - "porque se casou", o dedo não deve ser apontado ao casamento. Culpabilizem o Amor. A falta dele.

Porque o casamento, aquele que acontece como uma resposta natural [e não uma obrigação social] ao Amor que une duas pessoas, não acaba assim só porque se assinou um papel e se assumiu as devidas responsabilidades [e dificuldades!] fiscais, conjugais, laborais [em casa], paternais e muito mais. Ok, pode-se assumir tudo isto sem casar. Mas se é para ser, que seja com tudo. Tudo. Para tudo.

E, ao ouvido, poder sussurar: "Estamos juntos para o que der e vier"!


[Nota: O tradicional copo-d'água envolto de pompa e circunstância, confesso, passa-me ao lado. Mas o casamento, esse, acredito nele!]